No dia 14 de fevereiro milhares de profissionais da sa\u00fade no Brasil inteiro se mobilizaram em atos para reivindicar a implementa\u00e7\u00e3o j\u00e1 do Piso Nacional da Enfermagem, que foi aprovado e sancionado pelo governo em 2022 m\u00e1s ficou suspenso pela a\u00e7\u00e3o de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Afiliados da UNI no Brasil se mobilizaram em v\u00e1rios estados, inclu\u00edndo Minas Gerais, Bah\u00eda, S\u00e3o Paulo, Paran\u00e1, Rio de Janeiro, e outros.<\/p>\r\n
“Parabenizamos nossos companherxs por sua unidade e por este dia de luta que certamente alcan\u00e7ar\u00e1 o objetivo da implementa\u00e7\u00e3o do Piso Nacional de Enfermagem”, declarou\u00a0<\/strong>Marcio Monzane, secret\u00e1rio regional de UNI Am\u00e9ricas.<\/strong><\/p>\r\n \u00c9 que a luta pelo Piso Nacional da Enfermagem dura mais de 30 anos e essa vit\u00f3ria foi conquistada gra\u00e7as ao trabalho das federa\u00e7\u00f5es e confedera\u00e7\u00f5es de trabalhadores da sa\u00fade e da Enfermagem em todos os estados.\u00a0Com essa conquista xs trabalhadorxs conseguiram definir um sal\u00e1rio m\u00ednimo de R$ 4.750 para\u00a0enfermeiros, R$ 3.325 para t\u00e9cnicos e R$ 2.375 para auxiliares e parteiras.<\/p>\r\n \u201cA categoria n\u00e3o pode mais esperar tanto. A lei deve ser cumprida. Na verdade, os hospitais e unidades de sa\u00fade privadas j\u00e1 poderiam estar pagando o novo piso desde o ano passado\u201d, explicou Sofia Rodrigues do Nascimento, presidente do Sinsa\u00fade Campinas<\/strong>, afiliado da Federa\u00e7\u00e3o dos Trabalhadores da Sa\u00fade do Estado de S\u00e3o Paulo e UGT.<\/p>\r\n \u201c\u00c9 fundamental a implementa\u00e7\u00e3o dessa lei que j\u00e1 foi aprovada e sancionada, pelo bem-estar dos milhares de profissionais da enfermagem que est\u00e3o dedicando as suas vidas \u00e0 aten\u00e7\u00e3o do paciente,\u201d explicou Jos\u00e9 Maria Pereira, presidente do SINDEESS<\/strong>, o Sindicato dos Trabalhadores da Sa\u00fade de Belo Horizonte e Regi\u00e3o, afiliado da CSP Conlutas.<\/p>\r\n Por sua parte, Alessandra Gadelha de Mello, Presidente do Sindicato dos Enfermeiros da Bahia (SEEB)<\/strong>, afiliado da Confedera\u00e7\u00e3o dos Trabalhadores\u00a0em Seguridade Social (CNTSS\/CUT), e a Sara Novaes Mascarenhas, Diretora de Comunica\u00e7\u00e3o do SEEB, declararam que a manifesta\u00e7\u00e3o seguida de paralisa\u00e7\u00e3o ocorrida em 14\/02\/23 em Salvador foi organizada pelo F\u00f3rum Baiano de enfermagem, em parceria com o F\u00f3rum Nacional de Enfermagem:<\/p>\r\n \u00a0\u201cO objetivo desse ato foi para que o presidente Lula assine o mais brev\u00ea poss\u00edvel uma medida provis\u00f3ria, cuja minuta j\u00e1 foi constru\u00edda por membros do Minist\u00e9rio da sa\u00fade, representantes de classe e parlamentares. Com isso, a Medida Provis\u00f3ria passar\u00e1 a ter for\u00e7a de lei e dessa forma, o Piso Salarial\u201d.<\/p>\r\n O Piso Nacional da Enfermagem foi aprovado pelo Congresso e se tornou a lei 14.434\/2022, em agosto do ano passado. Uma a\u00e7\u00e3o de inconstitucionalidade, promovida por institui\u00e7\u00f5es patronais foi acolhida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).<\/p>\r\n O ministro Lu\u00eds Roberto Barroso despachou uma liminar suspendendo os efeitos da lei por 60 dias para que fosse apresentado um plano para o financiamento do piso para o servi\u00e7o p\u00fablico. J\u00e1 passaram mais de 150 dias. A ministra da Sa\u00fade, N\u00edsia Trindade, recentemente se comprometeu em\u00a0solucionar o impasse e implementar o Piso Nacional da Enfermagem.<\/p>\r\n As entidades sindicais e outras organiza\u00e7\u00f5es participantes dos atos est\u00e3o comprometidos de manter a luta at\u00e9 a implementa\u00e7\u00e3o do Piso passar de fato, a ser uma realidade para todxs trabalhadorxs do campo da enfermagem.<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":" No dia 14 de fevereiro milhares de profissionais da sa\u00fade no Brasil inteiro se mobilizaram em atos para reivindicar a implementa\u00e7\u00e3o j\u00e1 do Piso Nacional da Enfermagem, que foi aprovado e sancionado pelo governo em 2022 m\u00e1s ficou suspenso pela a\u00e7\u00e3o de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Afiliados da UNI no Brasil se mobilizaram<\/p>\n","protected":false},"author":20,"featured_media":9674,"template":"","categories":[],"global-issues":[],"sectors":[36],"cross-sector-groups":[],"workers-rights":[],"regions":[96,86],"topics":[],"acf":[],"yoast_head":"\n