Sindicato de Vigilantes do Estado da Bahia, Brasil, Lançou Greve Geral

01.04.20

Sindicato de Vigilantes do Estado da Bahia, Brasil, Lançou Greve Geral

O Sindicato de Empregados das Empresas de Segurança e Vigilância do Estado de Bahia (Sindvigilantes BA), filiados à Confederação Nacional de Vigilantes e Prestadores de Serviços (CNTV-CUT), que forma parte da UNI Sindicato Global, lançou uma greve por tempo indefinido desde o dia 11 de março, protestando pela falta de vontade dos grupos empresariais para negociar um contrato coletivo de boa-fé.

O sindicato iniciou a greve com uma manifestação realizada em Salvador, capital do estado da Bahia.  Com cartazes e bandeiras, os vigilantes mobilizaram desde sua sede, paralisando o trânsito na área e gerando devido à situação que algumas sucursais bancárias ficaram fechadas.

A decisão da greve se tomou durante uma assembleia coletiva e depois de muitas tentativas de reajustes salariais. Existem aproximadamente 30 mil profissionais trabalhando em segurança privada na Bahia, principalmente em bancos, agências públicas, escolas e centros comerciais.

O último ajuste salarial para esta categoria aconteceu em fevereiro de 2018 e implicou uma perda salarial acumulada significativa frente à inflação. Os empregadores ofereceram um reajuste de 3,57%, relacionado com a inflação do ano passado, mas os vigilantes querem uma recuperação da perda de 8%, relacionada com os anos 2018 e 2019.Também sustentam que, sem um contrato coletivo, os trabalhadores ficam desprotegidos, incertos e com risco de vida.

Por causa da crise mundial na saúde pública do COVID-19, o sindicato decidiu suspender a greve depois de 14 dias. A partir do início desta, o sindicato fez uma inspeção de medidas de proteção fornecidas pelos empregadores, reportando que faltam máscaras e outros equipamentos.

O sindicato proclamou que a decisão de deter o trabalho pode ser iniciada novamente quando finalizar a situação de crise geral.

 

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