O passado 3 de julho um trabalhador de G4S em serviço de escolta foi assassinado em Cali, em um setor da cidade no qual os trabalhadores ficam perigosamente expostos a roubos ou ataques. Os companheiros do sindicato UNTRAG4S se mobilizaram em solidariedade com os companheiros e suas famílias e exigiram à empresa que garanta as medidas de segurança pertinentes para seus trabalhadores.

Segundo informou o sindicato, em várias ocasiões tem se colocado em serviço unicamente a um trabalhador, ao invés de dois como indica a normativa, e muitas vezes esses trabalhadores não estão armados. O sindicato afirma que se comunicou com a empresa sobre o incumprimento do Decreto 1072 (2015) sobre Saúde e Segurança no Trabalho, mas o G4S continue enviando seus trabalhadores a realizar suas tarefas nestas condições que atentam contra sua integridade física.

Oscar Claro Orosco, guarda de segurança e presidente da Diretoria da UNTRAG4S em Cali, expressou que o sindicato comunicou à empresa dos riscos aos que se está expondo: “O G4S está considerando ter maiores rendas, mas não a saúde nem a vida de seus trabalhadores”.

A UNI Américas esteve em permanente contato com suas filiadas em outros países onde a empresa opera, documentando problemas no Peru e El Salvador (onde os trabalhadores se mobilizaram exigindo equipamentos de proteção e condições de segurança e saúde), o que constata um padrão de problemáticas relacionado com a gestão dentro desta empresa no contexto regional. Com relação a isso, Marcio Monzane, secretário regional da UNI Américas, indicou: “Nos preocupa muito a integridade física dos trabalhadores de segurança privada na Colômbia. O G4S deveria prestar atenção e escutar as reclamações do sindicato, devem-se tomar já ações imediatas para preservar a vida de seus trabalhadores na Colômbia, no Peru e em qualquer parte do mundo, sobre todo naqueles países onde a violência está presente o trabalho dia após dia

 

 

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